Elastografia Hepática – Resultados semelhantes ao Fibroscan
A quantificação dos graus de fibrose hepática é fundamental para a decisão terapêutica, seguimento e prognóstico nos pacientes portadores de doenças hepáticas crônicas.
Na última década, novos métodos diagnósticos não invasivos e marcadores sorológicos foram desenvolvidos com a finalidade de diminuir o numero de biopsias hepáticas.
A elastografia ARFI, incorporada a equipamentos de ultrassonografia, tem demonstrado elevado índice de acurácia nos estudos comparativos com a biopsia hepática, na quantificação dos graus de fibrose.
Nossa experiência de 3 anos com a utilização do método, tem confirmado, com protocolos e publicações, resultados semelhantes aos de outros autores.
A elastografia ARFI tem apresentado acurácia semelhante a elastografia transitória, com as vantagens de visualização do fígado, determinação do local a ser analisado, detectar nódulos hepáticos, e caracterizar a presença ou não, de sinais de hipertensão portal e com resultados iguais ao Fibroscan.
Na obesidade e no diabetes, nossos resultados nos pacientes submetidos a cirurgia bariátrica demonstram, a importância do método pré e pós-cirurgia na quantificação dos graus de fibrose do fígado.
A elastografia pode ser utilizada na tireóide, glândulas salivares, linfonodos, mamas pâncreas, baço, testículos e próstata.